"Estou sempre a fazer aquilo que não sou capaz, numa tentativa de aprender como fazê-lo!"
Pablo Picasso


quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Parados no Trânsito

Parados num trânsito sem fim logo de manhã no Campo Grande.
Aproveitei a minha mulher estar a conduzir para um desenho rápido no meio do para-arranca.


sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Rua Chaby Pinheiro

Passei por aqui à hora de almoço, as cúpulas azuis do Campo Pequeno chamaram-me à atenção e parei para fazer mais uma vítima da minha caneta.
P.S. Detesto touradas


sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Chafariz de Rua de Entrecampos

Mais propriamente ao fundo da Rua de Entrecampos existe um chafariz datado de 1851 que me faz imaginar quão diferente seria todo aquele cenário, agora rodeado de prédios, entre o fumo dos escapes e o chiar dos comboios mesmo ali ao lado.
Magnifico e soberano mantém a sua imponência ainda que escondido quase num canto onde já ninguém passa para descansar naquela magnifica sombra e matar a sede ou dar de beber aos animais que há muito desapareceram. Por outro lado ele, o Chafariz, já não deita água sequer. Mantém apenas a pose, ressequido e inútil. Como uma memória sem dono, já que ninguém que se podia lembrar dele no seu esplendor ainda é vivo. As pessoas que passam ali parecem evitar olha-lo de frente, como quando alguém baixa os olhos com vergonha.
Como seria esta sombra nos dias de calor com a água  a correr, no meio de um campo, sem prédios?
Deixou-me triste.


quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Praça Francisco de Morais

Hoje a hora de almoço só deu para desenhar um canto...
Soube a pouco, mas sabe sempre bem.
Tenho usado um caderno novo da Hahnemuhle que me dá uma constante vontade de desenhar, o "Nostalgie" com 190g e um toque super acetinado. Acho que nem o papel da Arches consegue ser tão bom para o que pretendo. A resposta à caneta é soberba, no que toca à aguarela, este papel é simplesmente perfeito.


terça-feira, 13 de novembro de 2018

Rua de S. Sebastião da Pedreira

Numa passagem (muito) rápida pela Rua Filipe Folque, naquela parte que a rua literalmente passa por cima da Rua de S. Sebastião da Pedreira.
As perspectivas aéreas são sempre bons exercícios, mas confesso que me dão algumas cólicas. Pior ainda quando o dia ou a hora nem sequer nos dá sombras graças às nuvem que teimam em pairar ali por cima.


quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Entrecampos

Ainda num daqueles cadernos pequenos oferta da Hahnemuhle no 4º Encontro Internacional de Desenho de Rua que tem sido um companheiro inseparável.
Para o tempo que tenho é excelente e lá vou registando em formato "extra-small" os meus esquissos.
Desta vez a entrada para o metro de Entrecampos à hora de almoço em 10 minutos, se tanto...


segunda-feira, 29 de outubro de 2018

4º Encontro Internacional de Desenho de Rua

Finalmente consegui ir!
Foi um belo fim de semana passado entre amigos que revi, outros que finalmente conheci pessoalmente e alguns novos amigos que fiz.
Confesso que o sábado ficou aquém das expectativas, mas o domingo por sua vez superou-as!

Num caderno pequenino da Hannemulle, mas surpreendemente eficaz fiz estes três esquissos que muito me satisfizeram.

Deixo um agradecimento especial ao Pedro Alves pelas dicas!








quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Estrada de Chelas

De passagem! Não resisti ao enquadramento e estacionado em cima do passeio desenhei confortavelmente sentado no carro.


Rua do Vale Formoso de Cima/ Zófimo Pedroso

Ainda Lisboa Oriental, no seguimento da iniciativa dos Urban Sketechers, mas desta feita a desenhar alguns recantos que não estavam na lista. Uma espécie de álbum só com lados B, mas igualmente (senão mais) satisfatórios.

Lembro-me daquela rua que sobe à esquerda desde pequeno. Havia lá um sapateiro neste troço da rua que terminava sob o grande arco de pedra da ponte do comboio que parava na estação mais próxima de Braço de Prata.
A rua empedrada continuava, serpenteando esguia por entre as casas, passando pelo Júlio dos caracóis e atravessando a Av Infante D. Henrique como se nada fosse até parar no quartel dos bombeiros. Ladeada por uma ou outra azinhaga e muros altos de pedra cuja origem se perdeu tal como a forma inicial da rua agora interrompida pela largura das modernas vias de circulação com 3 faixas para cada lado e radares que nos penalizam sempre que andamos a mais de 50 km/h. Sinais do tempo. Nunca pensei ver-me a dizer isto quando aprendi a andar de bicicleta nesta mesma rua não muito longe daqui quando o transito permitia estas brincadeiras na rua sem preocupação.
Resta o barbeiro que certamente não será a mesma pessoa que me cotava o cabelo quanto tinha 10 anos, mas é curioso ver que o lugar se mantém assim como a minha escola e uma ou outra tasca onde aí sim, a curiosa fauna parece manter-se indelével. A mercearia já fechou há muitos anos, quando o Sr. Joaquim fechou os olhos para sempre e foi para junto da sua Olivia. Resta a memória dos cheiros, do som que os carros faziam no empedrado e de uma ou outra imagem de uma rua ou de uma casa que agora se faz notar pela sua ausência.
É o lugar que já não é. Uma sucessão de referências a memórias interrompidas e inacabadas que apenas deixam imaginar, para os mais atentos, a história que se esconde por detrás destes amontoados de pedras agora vazios, ou cheios de silêncio se preferirem. 
A voltar sem dúvida.




terça-feira, 15 de maio de 2018

Atravessar a Avenida

Hora de almoço. Estava a atravessar a rua para ir fazer um desenho quando reparei que ali mesmo a meio, sobre o túnel da Avenida da República se formava um enquadramento tão "desenhavel" que apesar do sol forte, tive que parar.
Agora só me resta esperar que os 45 minutos que estive debaixo do Sol não me tragam as habituais dores de garganta...




segunda-feira, 14 de maio de 2018

Paisagem, para variar

Desta vez decidi variar no tema e na técnica.
Sempre gostei muito da textura dos lápis de cor, aquele "grão" que faz muito semelhante à fotografia.



sexta-feira, 27 de abril de 2018

Era uma vez...

Era uma vez uma hora de almoço em que levei o caderno comigo.
Passei por aqui, sentei-me e desenhei.

FIM

(Isto só para me lembrar que quando se quer, desenha-se e pronto)


quinta-feira, 26 de abril de 2018

Rotunda de Entrecampos

Desenho de Ontem, sem caneta a tentar que as cores e luz definam formas sem o "vinco" da linha em tudo o que é aresta... Ainda é "work in progress" sobretudo quando se chega à conclusão que se calhar a cor veio estragar um bocado o resultado inicial.

Se calhar menos cor da próxima...



terça-feira, 17 de abril de 2018

Avenida EUA

Enchi-me de coragem e desenhei sem medos esta perspectiva que me atormentava há algum tempo.
Uma Avenida a descer, outra a subir, uma rotunda, carros, prédios e sei lá mais o quê...
No fim, tirando algumas trapalhadas parece-me que o local ficou reconhecível e eu satisfeito com o desenho do dia de hoje!


Rua António Patrício

Rua António Patrício, Lisboa


segunda-feira, 2 de abril de 2018

Rua de Entrecampos 2

Continuo a achar que o melhor para desenferrujar é mesmo desenhar arbitrariamente sem grandes preocupações.
Este enquadramento aconteceu porque me encostei a um poste para desenhar. É realmente isto que me dá prazer em desenhar. Esta casualidade e informalidade da questão que tornam o acontecimento tanto inesperado como divertido.
Comparo muitas vezes com a fotografia de rua que gosto de fazer. Não é pensada nem encenada, um registo aparentemente banal aos olhos mais desatentos, mas rica em conteúdo, pelo menos para mim.


quarta-feira, 28 de março de 2018

Rua de Entrecampos

Ontem à hora de almoço estava um sol formidável. Genuíno dia de primavera que fez tanta gente sair à rua arejar o bolor acumulado pelos dias sucessivos de chuva.
Aqui mesmo ao pé, na Rua de Entrecampos vou descobrindo enquadramentos altamente desenháveis, como este quarteirão vazio tal falha do dente da frente no rosto da malha urbana, cheio de sombras fortes como o Sol que se fazia sentir e o céu de um azul incrivelmente saturado.

Há dias tirei uma fotografia com este enquadramento, ontem finalmente achei que merecia o desenho.


terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Ainda em Agosto...

Ainda em Agosto, ando atrasado com os meus desenhos, mesmo estes mais simples de cenários estranhos e complexos. Muito trabalho tem-me impedido de actualizar tudo o que tenho feito e os desenhos têm saído com um traço cada vez mais rápido e sintetizado.