"Estou sempre a fazer aquilo que não sou capaz, numa tentativa de aprender como fazê-lo!"
Pablo Picasso


sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

De volta à Rua do Lumiar

Como senti que da primeira vez não tinha conseguido o desenho que queria, tentei novamente.
É curioso como nestas repetições acabo por nunca atingir bem o objectivo que pretendia.

A Rua do Lumiar foi em tempos um importante ponto de entrada em Lisboa. A rua dava também nome à aldeia cercada de quintas de lazer e abastecimento da cidade que se estendiam desde toda a zona saloia.
Há muitas teorias sobre o aparecimento do nome, mas o que me parece mais verossímil será o o nome original de "Limiar" dada a sua localização no limite da região de Lisboa.
A sua proximidade da Calçada de Carriche (pensa-se que o topónimo "Carriche" deriva do árabe "Qarix" que significa "cascalho"), estrada conhecida desde os romanos certamente com outro nome e que era o inicio da estrada que ligava Felicitas Júlia a Conimbriga, que é como quem diz: Lisboa a Coimbra, tinha afinal acrescida importância. Naqueles tempos antes das auto-estrada e carros, O Lumiar ficava ainda a "meia jorna de caminho", ou melhor dizendo a "meio dia de caminho" até ao centro da cidade e ali poderiam os viajantes encontrar onde descansar e recuperar energias para terminar a viagem.

A pequena aldeia acabou rasgada a meio com o alargamento da Calçada de Carriche e abertura da Av. Padre Cruz perdendo por completo a ligação com o Paço do Lumiar deixando inclusive algumas ruas (Rua Pena Monteiro, Rua do Alqueidão) divididas pela Calçada. 


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